Em abril desse ano, o grupo holandês SHV, dono da rede atacadista Makro, anunciou sua saída do modelo de atacado no Brasil com a venda das 24 unidades Makro de São Paulo e o centro de distribuição em Cajamar (SP). E, nessa segunda-feira (25), o veículo Valor Econômico anunciou que as negociações da venda para o Grupo Muffato aceleraram nas últimas semanas, possibilitando, inclusive, o fechamento do negócio. Procurada, a empresa afirma “que não comenta especulações de mercado e que a diretoria não vai se manifestar sobre as informações”.

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O grupo, presente no Brasil desde 1970, está pedindo uma quantia entre R$ 2 a R$ 3 bilhões.

De acordo com a publicação, há uma expectativa de que a transação com o Muffato possa ser fechada nas próximas semanas, caso as conversas continuem avançando no ritmo atual. O Santander assessora os donos do Makro, o grupo holandês SHV. Se o acordo for concluído, será a entrada na capital paulista do Muffato, controlado pela família de mesmo nome, pois a empresa passaria a ter pontos nos bairros do Butantã, Lapa, Interlagos e Vila Maria.

O Grupo Muffato é o número um do Paraná e está entre as maiores redes varejistas do país. São 80 lojas entre varejo (Super Muffato) e atacarejo (Max Atacadista), dentre outros serviços. A rede atua em 31 cidades do Paraná e interior de São Paulo com 19 mil colaboradores diretos e mais de 10 mil empregos indiretos.

2 thoughts on “Makro negocia venda de lojas para o Grupo Muffato

  1. Bom que estará em mãos de uma rede nacional, mostrando a força e pujança do varejo brasileiro, um dos mais evoluídos e acirrados do mundo!!

    1. Muitos bilhões por lojas, pelo menos as da Lapa e Vila Maria, em plena decadência. Preços lá nas alturas, produtos de refrigeração mal condicionados sem contar que carnes quando adquiridas e você chega em casa minutos depois ao abrir vem o cheiro de podre (depois de ter quer ir na Vila Maria trocar 3 vezes deixei de comprar). Fazem ofertas e em 50% dos casos não tem o produto no primeiro dia da promoção, setor de FLV literalmente sem qualidade parece varejolixão de periferia sem contar com frequentes rupturas em seu mix de produtos.
      Parece algo que vivi décadas atrás em que varejistas de medicamentos aguardavam o plano real ir por água abaixo para retornarem às compras. Enquanto isso as grandes rede que tinham menos de 10% do mercado (em São Paulo) cresceram e hoje devem ter em torno de 90% .
      Imagino que estão esperando a banda passar ou achar um salvador. Será que tem Messias disposto a bancar ó Salvador. Ou seria melhor deixar afundar e depois comprar ou locar os pontos de vendas?
      Nos anos 80 vivenciei um varejista que fez isso.

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