Vem aí a Copa do Mundo, e junto com a competição vêm a expectativa do comércio e serviços de aumentar os lucros durante os jogos. O levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mostra que cerca de 60 milhões de pessoas pretendem fazer compras no comércio e no setor de serviços para o mundial de futebol, injetando R$ 20,3 bilhões na economia brasileira.
De acordo com Artur Motta, professor de empreendedorismo e marketing da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), a Copa do Mundo é um grande evento festivo que faz com que as pessoas ampliem seu consumo. “O evento da Copa do Mundo é uma ‘paixão’ nacional e envolve uma grande mobilização popular. As pessoas decoram casas, ruas, carros e ampliam o consumo de petiscos e bebidas, reflexo da integração social nos dias de jogos”, explica o especialista.
Esse ano haverá um fator ainda mais interessante: a Copa do Mundo começará em 20 de novembro e a famosa Black Friday será cinco dias depois, em 25 de novembro. Para o empresário que quer pegar carona nessa época para fazer mais negócios, Motta recomenda que o varejo deve se antecipar à demanda e começar a ofertar os produtos antes do clima da Copa começar.
“Com isso, ele poderá usufruir da compra por impulso e o consumidor irá lembrar dele quando pensar onde comprar os produtos. É importante recordar também que os hábitos de compra estão passando por grandes transformações. O consumidor aprendeu a utilizar canais digitais e adora comprar e receber em casa (delivery). Essa tendência também serve para os produtos e dias relacionados a Copa do Mundo”.
O professor diz que o varejo pode e deve utilizar promoções criativas para atrair o consumidor, por exemplo:
- O Brasil é hexa, compre 7 e pague 6.
- Aqui o barulho começa antes do jogo, em dias de jogos do Brasil, tudo com 10% de desconto.
- Em cada gol do Brasil, você ganha um brinde diferente.
- Hoje é Brasil e Alemanha, vinhos alemães com desconto!