Com extrema eficiência em suas operações, os atacarejos se consolidaram como uma opção de compra mais barata. Hoje em dia, com o consumidor frequentando mais lojas, atacarejos e supermercados competem diretamente, sendo inegável a comparação entre eles. No entanto, o canal tem perdido competitividade contra os supermercados, com maior aumento dos preços nos atacarejos regionais do que nos supermercados, tanto no acumulado do ano, quanto no curto prazo, quando supermercados reduziram preços, enquanto os atacarejos aumentaram 0,5% em setembro.
Como preços competitivos são a fortaleza dos atacarejos, este cenário se torna uma ameaça real ao canal, o que demanda uma reação rápida e assertiva nas definições e negociações de preço e sortimento.
Para encontrar esta assertividade é preciso apoiar suas decisões em fatos. E este é o ponto de virada: ter as ferramentas corretas de inteligência para ter informações que de fato ajudem desde as decisões estratégicas até as mais táticas do dia a dia. Somente assim conseguimos alinhar nossas lojas com o que buscar o consumidor, conquistando assim sua preferência.
Para isso, precisamos de informações ágeis e granulares. Para vender mais é preciso saber quais os itens que mais vendem na minha região que devo listar e quais itens devo reduzir preço. Para proteger a rentabilidade é fundamental saber em quais itens é possível aumentar preços sem perder volume. E para melhorar o caixa é preciso saber quais itens delistar, que performam mal em minha loja e no mercado. E é preciso saber tudo isso na sua microrregião: se está no interior, o que adianta comparar seus preços e sortimento com o mercado do litoral?
As informações estão disponíveis e é preciso tê-las ao alcance das mãos, facilmente acessáveis, até mesmo para argumentar e negociar melhor com os fabricantes, sabendo tudo o que está acontecendo dentro e fora de suas lojas. Em resumo: saber como o seu shopper está te comparando ao mercado.
Essa nova maneira de usar dados com inteligência e agilidade, permite tomar decisões e ações dentro da semana, e assim: item a item, semana a semana, o atacarejo consegue construir seu resultado do ano e garantir o seu sucesso.
Por isso, acredito que o futuro do atacarejo passa por ferramentas ágeis de inteligência que alavancam a eficiência de qualquer gestão de preços, sortimento e negociação. Cabe ao gestor fazer valer a cultura de dados, assegurando a eficiência dentro da empresa, o que protege e combate os riscos de um cenário como o atual.