O mercado globar de alimentos veganos deve ultrapassar 34 bilhões de dólares até 2028 por conta da conscientização de consumidores sobre o sofrimento e as condições de bem-estar de animais na indústria pecuária, de acordo com uma pesquisa realizada pela SkyQuest. Considerando que o mercado vegano valia 15,6 bilhões de dólares em 2021, as previsões para 2028 representam um aumento de 9,3% da taxa de crescimento anual composta.
“O mercado de alimentos veganos tem tido um crescimento significativo nos últimos anos. Cada vez mais, os consumidores têm optado por opções vegetais, motivados por uma variedade de fatores, incluindo as preocupações sobre a saúde, o meio ambiente e o bem-estar animal. É muito animador ver novos produtos e inovações que facilitam a adoção de um estilo de vida vegano”, diz Taís Toledo, diretora de políticas alimentares da Sinergia Animal, uma organização internacional de proteção animal que trabalha para promover a alimentação vegetal em países do Sul Global.
De acordo com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), cerca de 75% da população mundial não tolera bem a lactose, principal carboidrato do leite de origem animal, alternativas vegetais aos laticínios representam um grande fator desse crescimento. Só nesse segmento, está previsto um aumento de 10,4% até 2028.
“Os produtos à base de de plantas oferecem opções com menos gordura saturada e colesterol. Além disso, o leite de vaca tem impactos ambientais muito maiores do que suas alternativas vegetais”, explica Toledo.
Na América do Sul, o crescimento do mercado de alimentos veganos deve ser ainda maior, com um aumento de 11,45% previsto até 2028. Além de ser uma tendência global, esse crescimento na região é resultado de décadas de trabalho de ativistas e organizações como a Sinergia Animal.
Ainda existe paradigmas por parte dos varejistas do ramo da alimentação, principalmente os grandes varejistas e rede de alimentação. Uma intelgencia coletiva voltada para os grandes numeros, rotulos invisiveis e acima de tudo pagamento aos lojistas em bonificação para manter os alimentos tradicionais. \a visão ainda é da meritocracia sobre os compradores. O flexitarianismo vem ganhando força nas mesas e geladeiras da população brasileira. E questão de tempo