Não há dúvidas de que, nos últimos anos, o olhar das empresas se voltou para o ESG, sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa. No setor varejista, a preocupação com a pauta é cada vez mais latente e forte dentro de grupos brasileiros e internacionais atuando no Brasil.
De acordo com Renata Moraes, CEO da ImpulsoBeta, consultoria de Gestão de Mudança em Diversidade, Equidade e Inclusão, o segmento foca no posicionamento de marca com os consumidores finais, que cada vez mais valorizam comprar em organizações alinhadas com seus valores. Além disso, as questões de sustentabilidade e diversidade são tópicos em ascendente valorização pelo consumidor. Quando o tema é diversidade, alguns desafios costumam ser compartilhados entre as empresas do setor: a falta de diversidade nos cargos de liderança, episódios de discriminação dentro das lojas e o apoio aos desafios de respeito e inclusão aos seus próprios colaboradores, como as mulheres profissionais que sofrem violência doméstica.
“Sabemos que a sociedade brasileira está representada nas empresas de varejo e, normalmente, as lojas são diversas da perspectiva de raça e, mais recentemente, abriram mais espaço para pessoas LGBTQIAP+ e 50+. O desafio no momento é garantir que o ambiente seja inclusivo para todas as pessoas, bem como as chances de avanço profissional”, explica Renata,
No GPA, por exemplo, o Programa de Desenvolvimento de Mulheres, que tem como principal objetivo estimular o avanço da equidade de gênero, aumentando a participação de mulheres nas posições de liderança e com foco na ampliação da ambição profissional ao romper paradigmas de papéis de gênero, já impactou mais de 1.200 mulheres, desde cargos operacionais até diretoras, desde a sua implantação, há mais de três anos.