O ano de 2023 já começou com uma novidade para empresas que buscam novas tecnologias aplicáveis ao negócio, que é o ChatGPT, sigla para Chat Generative Pre-trained Transformer. A ferramenta criada pela OpenAI conta com inteligência artificial para criar diálogos entre empresa e consumidor e já está sendo testada por usuários com diferentes objetivos, inclusive por gestores e empresários do varejo.
De acordo com Adir Ribeiro, CEO da Praxis Business, o ChatGPT existe um movimento nas principais empresas de tecnologia no mundo para tornar a inteligência artificial cada vez mais próxima e usual para os usuários e, claro, para a operação das empresas. O executivo destaca os pontos mais importantes que fazem do protótipo um aliado para os gestores e donos de empresas em tomadas de decisão nem sempre fáceis.
Seleção de franqueados e suporte
No caso das redes varejistas que trabalham com franquias, Adir acredita que a IA pode ser usada para ajudar a identificar os candidatos mais qualificados a se tornarem franqueados. “Por meio de algoritmos de aprendizado de máquina, pode-se analisar dados demográficos, histórico financeiro e outras informações relevantes para avaliar a aptidão de um candidato a ser um franqueado bem-sucedido”, explica. De acordo com Adir, a inteligência artificial é capaz de responder a perguntas e solucionar problemas técnicos, por exemplo, e solucionar demandas internas do ponto de venda.
Análise de dados, marketing e treinamento
Para Ribeiro, o ChatGPT também consegue analisar dados, seja da rede franqueadora ou da própria loja, identificar tendências, assim como os pontos fortes e fracos da operação. “Inteligência artificial também ajuda a segmentar e personalizar as campanhas de marketing, aumentando a eficácia”, afirma.
Segundo o CEO da Praxis Business, treinamento é outro benefício que o ChatGPT oferece aos seus usuários de maneira interativa, facilitando o aprendizado sobre o negócio e a preparação para atingir os melhores resultados. “A tecnologia está constantemente sendo aprimorada e utilizada de novas maneiras, tornando-se cada vez mais uma ferramenta valiosa para o setor. Esses primeiros insights nos mostram que é um caminho relevante e que, se bem utilizada dentro das regras e princípios éticos, poderá se tornar uma ferramenta de auxílio na gestão das redes”, completa Adir Ribeiro