O dia internacional da mulher tem sido, cada vez mais, uma data de celebração e também de reflexão sobre respeito e equidade de gênero, especialmente no ambiente corporativo do Brasil. Com base em um estudo feito pela Grant Thornton ainda em 2022, em 250 empresas brasileiras, 38% delas tinham mulheres ocupando cargos de liderança. Se comparado a 2019, percebemos que existe um movimento positivo nesse sentido, já que, naquele ano, as lideranças femininas nas empresas representavam somente 25%.

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Mulheres empreendedoras e líderes

No setor supermercadista, o GPA, um dos maiores grupos de varejo alimentar da América do Sul, é um dos representantes deste movimento porque desenvolve políticas internas e processos específicos para estimular a liderança feminina dentro da organização desde 2016. Hoje, 38,3% dos profissionais que trabalham na sede do GPA, por exemplo, são mulheres que ocupam cargos de liderança, com objetivo de chegar a 2025 com 40%.

Assinatura de manifesto

De acordo com Mirella Gomiero, diretora executiva de RH e sustentabilidade do GPA, a companhia reforça cada vez mais o seu compromisso com a equidade de gênero dentro da empresa e, no dia da mulher, haverá uma nova assinatura em manifesto que representa esta causa. “Assinaremos o manifesto novamente, junto aos executivos do GPA, para garantir a parceria e intencionalidade em promover a equidade em todo o ciclo de RH, desde o recrutamento, remuneração, promoção e também a sucessão”, afirma.

Mirella Gomiero é diretora executiva de RH e sustentabilidade do GPA. Crédito/Divulgação

A executiva destaca que, no varejo, não adianta recrutar, promover e não acompanhar e, por isso, o GPA pratica a política dentro do dia, com atitudes que partem da liderança. “Procuramos criar um ambiente realmente inclusivo visando o desenvolvimento delas, para que elas se sintam fortalecidas para transformar o cenário dela, da empresa e da sociedade”, conta Mirella.

Segundo a diretora executiva de RH e sustentabilidade do GPA, a equidade de gênero no varejo supermercadista brasileiro vem evoluindo, mas de forma diferente para cada empresa. “Ano passado tivemos mais de 700 mulheres, desde analistas, líderes de loja, consultoras e gerentes no programa de liderança feminina, com treinamento durante 6 meses sobre temas como empoderamento feminino e coaching, por exemplo”, conclui.

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