A indisponibilidade do leite longa vida nas gôndolas dos supermercados atingiu o maior patamar desde julho de 2022, chegando a 18,4% em abril de 2023, de acordo com a última edição do Índice de Ruptura, estudo que a Neogrid realiza, mensalmente, em conjunto com a Horus.
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A ausência do item, mesmo no formato em pó (com indisponibilidade de 13,2%), foi provocada pela sua oferta limitada no campo devido ao clima adverso e à saída de produtores da atividade. Isso também tem se refletido no custo do alimento, que sofreu um aumento de 4,4% em relação ao mês anterior.
Dados da cesta de consumo HORUS/FGV mostram que o preço do leite integral aumentou em 87,5% das capitais pesquisadas em abril. As maiores elevações foram observadas em Belo Horizonte (7,8%), São Paulo (2,9%) e Rio de Janeiro (2,1%). Com isso, seu valor médio passou a variar de R$ 6,24 a R$ 6,52, segundo o levantamento.
Da mesma forma, o preço dos iogurtes e leites saborizados subiu, em média, 25% nos últimos 12 meses, mantendo tendência de alta no preço do leite e derivados apesar do fim do período de entressafra. Por outro lado, as bebidas lácteas tiveram um decréscimo de ruptura de 2,8%.
Ser produtor de leite neste país é sinonimo de escravidão, por isto a saída constante de milhares de produtores da atividade.
Se faz necessário conhecimento do assunto, favorecendo ou não ao consumidor.