O GPA registrou prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 425 milhões no segundo trimestre, ampliando em 145% o prejuízo apurado no mesmo período de 2022. O número considera o consolidado do Grupo GPA, com as operações brasileiras e do colombiano Grupo Éxito.
Quando se considera apenas as operações continuadas, o prejuízo líquido consolidado totalizou R$ 330 milhões no segundo trimestre, alta anual de 54,6%. Já o prejuízo das operações descontinuadas somou R$ 96 milhões, revertendo lucro de R$ 41 milhões um ano antes.
O lucro bruto atingiu R$ 1,18 bilhão no segundo trimestre, um avanço de quase 6% ante o reportado no mesmo período do ano anterior, com margem bruta de 24,8%, queda de 1,8 ponto percentual na mesma base comparativa.
A receita líquida cresceu 13,5% no comparativo anual, para R$ 4,7 bilhões, enquanto a receita bruta expandiu 14,7%, atingindo R$ 5,06 bilhões de abril a junho. No consolidado do GPA, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 257 milhões, recuo de 7,4% ante abril a junho de 2022. A margem Ebitda ajustada caiu 0,3 ponto percentual, para 5,4%.
O chamado Novo GPA Brasil, que desconsidera hipermercados, drogarias e postos, registrou vendas de R$ 5,06 bilhões entre abril e junho, avanço anual de 15%, puxado pelo crescimento de 19,6% da bandeira Pão de Açúcar, cujas vendas somaram R$ 2,3 bilhões no trimestre.
Já o indicador vendas mesmas lojas consolidado do Novo GPA teve alta de 8,6%, contra 7,5% no primeiro trimestre de 2023, com melhora pelo quinto trimestre consecutivo, devido ao avanço de perecíveis, como frutas, legumes e verduras.
Ao fim do trimestre, a dívida líquida consolidada da companhia somava R$ 2,9 bilhões, contra R$ 4,5 bilhões no segundo trimestre do ano anterior.
Fonte: Valor Investe