As compras pela internet se consolidaram como um meio importante para o comércio, especialmente após a pandemia. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), foram movimentados R$169,6 bilhões em vendas pelo e-commerce em 2022 no Brasil. Com isso, a busca por tornar o processo de compra cada vez mais fluido se transforma num objetivo para as empresas que realizam vendas online.

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O pagamento invisível surge para atender os consumidores, conceitualmente se tratando da modalidade de pagamento que pode ser efetuado sem que seja necessário uma ação específica, como fornecer os dados do cartão de débito/crédito ou até mesmo gerar um boleto bancário.

“A nova modalidade inicialmente será focada nos próximos anos em empresas que possuem dados do pagamento dos clientes fidelizados a algum plano oferecido pela organização. Focando a busca em trazer novas pessoas para esse plano”, explica Alberto Vargas, especialista em administração de empresas pela Universidade de Warwick na Inglaterra.

“A tecnologia blockchain está ganhando destaque, especialmente para pagamentos transfronteiriços e B2B. Sua capacidade de construir confiança, transparência e reduzir o tempo de liquidação de transações a torna atraente para várias fintechs e empresas. No entanto, a regulamentação desempenha um papel crucial na transformação dos pagamentos por meio do blockchain”, comenta Vargas.

A identidade digital se refere às informações pessoais que ficam disponíveis no meio digital, as quais são muitas vezes descentralizadas e moldam o perfil de cada consumidor. Esse fenômeno tornou-se uma parte do cotidiano dos consumidores e continuará a se expandir em várias áreas, incluindo pagamentos e outros domínios. 

Uma tendência que impulsiona essa expansão é a preocupação crescente dos consumidores com a privacidade e segurança de seus dados pessoais. De acordo com um levantamento feito pela OpenText em 2022, 30% dos entrevistados deixariam de consumir um serviço ou produto caso a empresa não protegesse devidamente ou vazasse os dados pessoais.

“A incorporação da identidade digital é observada em três áreas específicas que podem catalisar a inovação e a adoção generalizada: autenticação habilitada para 5G, adoção de biometria e aceleração da inclusão financeira. Essas áreas representam oportunidades para instituições financeiras e empresas incorporarem ferramentas de identidade digital em seus processos de pagamentos digitais”, esclarece Vargas.

Considerando essas tendências, as organizações precisam adotar uma abordagem proativa e preditiva para oferecer serviços de pagamento que atendam às crescentes demandas dos clientes. A propriedade dos pagamentos se tornará um indicador da experiência do cliente. 

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