Em 2023 o consumidor brasileiro está mais otimista para comprar na Black Friday, marcada para o dia 24 de novembro, de acordo com uma pesquisa feita pelo Google. Ao todo, 67% dos participantes pretendem fazer compras e 70% vão gastar o mesmo valor ou mais do que em 2022. O estudo mostra que metade dos consumidores entrevistados ainda não tem varejista, marca, ou produto/modelo definido para comprar.

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Nesse cenário, a rede de supermercados Covabra prepara sua estratégia para que a Black Friday deste ano tenha ainda mais relevância para seu consumidor. “Analisamos o comportamento do consumidor em Black Fridays anteriores, assim como o mindset atual dos nossos consumidores (drivers de compra, expectativas com esta sazonalidade), para orientar a nossa estratégia”, explica Fabien Datas, executivo de inteligência comercial da rede Covabra Supermercados.

Segundo Datas, a Black Friday é uma oportunidade para as redes de supermercados reafirmarem o compromisso de oferecer boas ofertas em produtos de qualidade. “Além de um portfólio amplo de produtos, nossos clientes mais fiéis optam pelo Covabra por causa de preço e promoção. Nosso cliente sabe que em momentos de sazonalidade e de períodos “hard sell” ele sempre encontrará o que procura”, diz o executivo de inteligência comercial da rede Covabra.

Dados para eliminar rupturas

De acordo com o especialista em varejo, Fernando Luiz, a Black Friday é uma ação que o setor de supermercados já aderiu e, com base nos dados coletados nas ediçõe anteriores, as redes conseguem eliminar a ruptura nas lojas em novas edições. “Um dos maiores problemas do supermercado é a ruptura, a falta do produto quando o cliente quer comprar. Muitas vezes, isso acontece quando a ação acontece por vários dias. Aconselho trabalhar somente na data, mas usando bala de canhão, isto é, tem que ser um evento que fique marcado na história da loja para gerar recorrência no próximo ano”, ensina.

O especialista acredita que trabalhar só o dia da Black Friday passa ao consumidor a sensação de escassez e, por isso, as redes devem focar em produtos estocáveis. “Itens que o consumidor pode comprar mais de um para aproveitar a oferta fazem mais sentido que os perecíveis, especialmente os não congelados. Além disso, para atingir um nível maior de pessoas, itens que a família toda consome. Assim, eles podem estocar maior quantidade e, consequentemente, aumentar o faturamento e a lucratividade”, aponta Fernando Luiz.

Para Fabien Datas, executivo de inteligência comercial da rede Covabra Supermercados, os juros altos e a inflação corroendo o poder aquisitivo dos brasileiros no início deste ano, tornaram o preço e as promoções ainda mais importantes nas decisões de compra dos consumidores. “A Black Friday costuma movimentar consumidores em busca de boas promoções e não será diferente este ano. Porém, os varejistas precisarão ficar muito atentos ao abastecimento das lojas para evitar rupturas em produtos-chave que possam afetar negativamente a experiência dos seus clientes no PDV”, completa.

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