Há 50 anos nasceu a tecnologia que revolucionou o mercado e que é utilizada até hoje nos caixas do varejo. É a automação pela leitura dos códigos de barras. Mas o mundo muda rapidamente, assim como as necessidades da indústria, do varejo, dos produtores e dos próprios consumidores. Trazido pela GS1 Brasil, o código 2D chega para atender consumidores cada vez mais exigentes, pois a nova versão comporta mais informação, promove mais segurança e atende a modernidade da cadeia de consumo.
“Os Padrões Globais da GS1 de códigos bidimensionais geram uma revolução nas rotinas de automação com o aumento da capacidade de compartilhamento de informações e de captura de dados. Além de promover agilidade à cadeia de abastecimento e redução de custos nos processos, o consumidor ganha mais informação e segurança. Além dessa vantagem, temos também o ganho para as marcas e lojas, com o reconhecimento do público consumidor e a conexão com informações ampliadas sobre produtos”, afirma Nilson Gasconi, executivo de Desenvolvimento Setorial da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil
Como o nome já diz, o código 2D é bidimensional, e possui a capacidade de armazenar muito mais informações que o código de barras linear, como data de validade, lote, número de série, dados nutricionais, entre outros. Enquanto o código de barras tradicional carrega 13 dígitos, o bidimensional pode conter milhares de dígitos, além de permitir a impressão em uma área muito menor na embalagem.
Aqui no Brasil, algumas redes de supermercados, indústrias, entre outros varejistas, perceberam as vantagens de usar o código em suas embalagens. Entre eles estão a rede Pinheiro Supermercados, além da Vapza Alimentos, Fugita, Café Pacaembu e Parla Deli Delicatessen. O código estabeleceu uma nova rotina no relacionamento com o público e parceiros comerciais.
Na operação
Com 11 lojas e um centro de distribuição no Estado do Ceará, a rede Pinheiro Supermercados investiu nas etiquetas bidimensionais para os produtos, investimento que facilitou a codificação em todos os seus sistemas de automação. Através dele, a leitura nos PDVs se tornou mais rápida e eficiente, fazendo com que o consumidor ganhe tempo e confiabilidade nos produtos.
Já a Parla Deli Delicatessen, de Recife, é a primeira a aplicar o código para identificar produtos no segmento de padarias. A novidade obtida foi o controle total da gestão desde o estoque até a pesagem dos produtos no checkout com a leitura do código 2D na balança da loja. Ele também permite a rastreabilidade e o controle de validade dos produtos pesados.
O código também possibilita que o consumidor navegue pelo website e obtenha todas as informações dos produtos e sua procedência, apenas apontando o seu smartphone para o código da embalagem. Na própria loja, ele também poderá acessar informações sobre data de validade, propriedades nutricionais e origem dos ingredientes.
Adorei