A pandemia criou a necessidade do isolamento e, passado o período mais crítico, muitos dos consumidores já retornaram às lojas físicas, desejando uma experiência agradável do começo ao fim da jornada de compra, e, talvez, até uma dose de interação social.
O primeiro Kletskassa, ou chat checkout (caixa para bater papo, em tradução livre) abriu as portas em 2019 em Vlijmen, na província de Brabant. Seu sucesso foi tanto que levou o grupo a planejar a abertura de outros 200 para entrarem em operação no ano seguinte. O foco era o público da terceira idade.
A iniciativa agradou não apenas os shoppers, mas também o público interno, gerando um movimento de funcionários querendo trabalhar especialmente nesse caixa.
A arquiteta Valéria Casttro (imagem à esquerda), especializada em varejo, indica que a ação já é uma tendência, e não apenas fora do Brasil. “O PDV precisa ser um espaço contemplativo e não um mero depósito de produtos. Tem que ser um cenário que demonstre o propósito da marca, sustentável, confortável, seguro e com acessibilidade, principalmente para os idosos. Os produtos devem estar agradavelmente bem expostos”, recomenda.
Ela conta que, nos últimos anos, tem participado da criação de diversos ambientes voltados à interação dentro de lojas do varejo. E, quando a pandemia estiver totalmente sob controle, haverá espaço para outras iniciativas afins. “Há áreas menos nobres da loja onde um ambiente com esse propósito pode ser criado, com cadeiras confortáveis, elementos da natureza, um monitor com o vídeo institucional da marca, wi-fi grátis, água, café etc. Trata-se de uma ação que pode agregar muito valor à marca”, afirma.
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