O consumidor está sempre de olho nas vantagens que pode ganhar em uma compra. Por isso, as empresas precisam definir qual é a melhor forma de promover o engajamento e entusiasmar o consumidor a se relacionar mais estreitamente com a marca. Em uma pesquisa feita pela SmarterHQ, quase todos os consumidores (90%) apontaram disposição para oferecer seus dados de comportamento, contanto que as empresas forneçam em troca benefícios adicionais que melhorem a experiência de compra.
Apesar de parecer simples, alguns pontos exigem atenção ao trabalhar o Marketing de recompensas, isso porque qualquer falha no serviço ou na comunicação pode por tudo a perder.
Veja quatro pontos que você precisa ter atenção:
1) Troca de pontos – “Apesar de efetivo, um dos maiores problemas nesta tática é a dificuldade para o cliente em reunir a quantidade de pontos necessária para fazer uma troca. Ou então, que essa estratégia acaba generalizando o perfil dos participantes, desconsiderando qual premiação poderia se adaptar à realidade dos consumidores de determinado produto”, segundo Eduardo Jacob, CEO da Minu, empresa de marketing de recompensas, que, através de tecnologias e soluções próprias, ajuda empresas a se relacionarem melhor com seus clientes.
2) Agilidade – “Não se deve confundir o desejo do cliente de ter uma experiência boa com passar horas na frente de uma tela para realizar a compra. Dessa forma, há a possibilidade dele enxergar o acúmulo de pontos, para ser beneficiado no futuro, como um desgaste financeiro e emocional, o que não criaria o sentimento descrito acima. A assertividade e a agilidade promovida pelos novos aplicativos e ferramentas das empresas se desvirtuariam dessas características caso criassem mais barreiras para a relação com o seu usuário”, avalia Erica Briones, diretora de produtos da Minu.
3) Relacionamento primeiro – “A maioria das pessoas (81%) deseja criar um relacionamento com as marcas, segundo o relatório Loyalty Barometer Report de 2021, feito pela Hello World. É um procedimento que envolve confiança e, consequentemente, traz a fidelização dos consumidores. Um público fiel garante as vendas e o reconhecimento de que aquela marca é um sinônimo de qualidade e bom atendimento; afinal, ninguém que passa por uma experiência de consumo satisfatória guarda essa sensação apenas para si”, aponta Erica Briones, diretora de produtos da Minu.
4) Online e mobile não são diferenciais –“Impedidas de sair de casa por causa da pandemia, o público passou a valorizar ainda mais as experiências e condições proporcionadas pelas empresas, fazendo com que estes elementos deixassem de ser apenas um diferencial oferecido pelas marcas, passando a ser uma exigência do público. Com a crise sanitária mais controlada e o público podendo “retomar” a vida pública, esse movimento deve viver um crescimento ainda mais robusto e saudável em todos os nichos nos próximos meses”, afirmou Eduardo Jacob.