O Marketing de Influência é um mercado que vem crescendo muito no mundo todo, no entanto, é cada vez maior a preocupação das marcas com o uso de pessoas representando uma empresa. Por isso, muitas delas vem investindo em um avatar para ser “a cara da marca” e, assim, conquistar o público com um personagem que carrega os moldes de alguém real. A tendência ocorre no mundo todo.
Na última semana, a Lu (Magalu) ultrapassou a Barbie no quesito personalidade não real mais seguida no mundo, segundo ranking da Humans.org, plataforma especializada nesse segmento. Sua concorrente no mercado brasileiro, Casas Bahia, ocupou o mesmo ranking na quarta posição com o CB, mascote adolescente da varejista. Natura, Riachuelo, Pontofrio, Amaro…são muitas as companhias que apostam nessa tendência.
Para Caio Camargo, Diretor Comercial da Linx, empresa especializada em tecnologia para o varejo, a construção desse personagem traz proximidade com o consumidor, principalmente das próximas gerações de consumidores. “Esses personagens são criados para representar a marca de maneira ampla, reproduzindo seu valor, missão e forma de se comunicar. Já sabemos que grandes varejistas possuem seus avatares virtuais e ganham relevância com isso. Essa é uma estratégia interessante pensando na experiência e engajamento do consumidor”, avalia.
Para os varejistas, os impactos causados pelo destaque de tecnologias como essa podem ser extremamente proveitosos. Para agora, é preciso estruturar e pensar na criação de um avatar da marca que seja o reflexo dos objetivos do negócio. Essa pode ser uma maneira de interagir “mais de perto” com as gerações Z e Alpha, que representarão 68% do consumo global até 2040.
Outro motivo de se criar um avatar próprio é pensar no metaverso. “O que sabemos até agora é apenas a ponta de um iceberg de possibilidades que serão descobertas ao longo dos próximos anos. Pensar em entrar uma loja e poder provar alguma roupa por meio de realidade virtual, sem a necessidade de horas no provador, e depois comprar sem enfrentar filas, poderá ser tão normal quanto tudo o que conhecemos hoje”, conclui.