Após queda e estabilidade em 2022, o comércio eletrônico da cesta de bens de consumo massivo (alimentos, bebidas e itens de higiene e beleza e limpeza do lar) registrou um salto em unidades vendidas no 2º trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022: +54%. Os dados são do novo relatório Consumer Insights da Kantar, que acompanha o comportamento do comprador brasileiro de maneira contínua.

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O estudo mostra que no segundo trimestre deste ano houve uma diferença de + 2 pontos de penetração da modalidade nos lares na comparação com o segundo trimestre do ano anterior. No 1º semestre deste ano foram 523 mil domicílios a mais comprando pelo comércio eletrônico versus 2022. Classes altas e faixa etária mais madura intensificam suas compras em 20% e 10%, respectivamente.

Essa retomada é impulsionada pelas categorias de bebidas, perecíveis, higiene e beleza. Destaque para o comércio online de bebidas, com um salto de 72,4% em unidades vendidas na comparação com 2022, seguido de perecíveis, com +68%, e higiene e beleza, com + 11% no volume de ambos.

Entre os demais canais de compra analisados, o atacarejo passa a ser o mais representativo nas compras dos lares, com crescimento em todas as classes sociais. Sai de 16,6% das unidades compradas no primeiro semestre de 2022 para 19,4% neste primeiro semestre. Uma diferença de penetração de quase + 3 pontos entre o segundo trimestre 2022 e o mesmo período em 2023 e +29% em volume no período.

A estabilidade de preço vem favorecendo a recuperação das compras de abastecimento, mas compras de urgência e proximidade seguem acelerando. Nesse segundo trimestre do ano, o volume adquirido por viagem aumentou em todos os tipos de missões de compra na comparação com o mesmo período de 2022. Os destaques positivos são as missões de urgência e proximidade. As de proximidade registraram um avanço de 12% na frequência e 1% em volume comprado, enquanto as de urgência cresceram 4% em frequência e 4% em unidades compradas por missão. Por outro lado, a regularidade das compras de abastecimento caiu 5% de março a junho deste ano, mas o volume por viagem aumentou 14%.

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