O macarrão, categoria que está presente em 99,6% dos lares brasileiros e ganhou mais popularidade nesta pandemia por conta de alguns atributos como sua versatilidade, saudabilidade e conveniência, teve o seu dia (25 de outubro) celebrado com muito otimismo. Afinal, os resultados dos números são dos melhores: até aqui já são US$ 13,5 milhões e 13,8 mil toneladas em volume, entre os meses de janeiro e setembro de 2021, segundo o projeto setorial de fomento às exportações Brazilian Biscuits, Pasta and Industrialized Breads & Cakes, mantido pela ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados).
A ascensão da categoria já era observável desde 2020, com US$ 24,3 milhões e 29 mil toneladas em volume, ou seja, 247% a mais do que no período de 2019. “O macarrão foi um dos alimentos mais consumidos até agora. Sua crescente popularidade em diferentes culturas ao redor do mundo pode ser atribuída não só à sua deliciosa versatilidade, mas também por ser acessível ao ‘bolso’ da grande maioria das famílias”, explica Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI.
Entre os 10 principais destinos de exportação houve crescimento em faturamento e consumo em países como: Venezuela, Argentina, República Dominicana e Cuba. A Venezuela é o terceiro mercado por consumo per capita do mundo (12 kg por pessoa/ano em média). Assim como nossa indústria é bastante competitiva pelo forte mercado doméstico, posicionado como o 4º maior do mundo, as oportunidades com a vizinhança latina também têm sido bem aproveitadas.
Até o final deste ano é esperado um crescimento médio geral nas exportações do setor entre 15% e 10%, respectivamente, em valor e volume, dependendo da estabilidade cambial, da logística com a regularização de embarques e a redução dos custos com o frete internaciona,l especialmente no transporte marítimo.
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