O perfil que mais contribuiu para o aumento de consumo de cerveja foi o composto por mulheres de 40 a 49 anos e pertencentes às classes A e B, de acordo com a mais recente edição do Consumer Insights da Kantar, empresa do segmento de pesquisas de mercado, insights e consultoria. Por outro lado, os homens que fazem parte das mesmas faixas etárias e classes sociais foram responsáveis pela queda na frequência, da ordem de 42%.
Não é novidade dizer que a cerveja é preferência nacional. E esse favoritismo aumentou durante a pandemia de Covid-19. Tanto é que o terceiro trimestre de 2021 atingiu o maior número de consumidores da bebida desde o terceiro trimestre de 2019, com alta de 27%.
É válido destacar que a alta de consumo é consequência direta da flexibilização das regras de distanciamento da Covid-19 e da reabertura gradual do comércio. E que a consumação ocorre, principalmente, em dois momentos: locais públicos e casas de amigos e familiares.
Em locais públicos, a participação de mulheres passou de 14,5% para 21,2% – um crescimento de 6,7 pontos de penetração nos últimos 12 meses, terminados em setembro de 2021, contra o mesmo período do ano anterior. Nas casas de amigos e familiares, por sua vez, o consumo cresceu 4 pontos de penetração, atingindo 18,3%, segundo Hudson Romano, gerente sênior de consumo fora do lar da Kantar.
Ainda é importante ressaltar que a preferência por cerveja cresceu, principalmente, em momentos de happy hours e aos fins de semana. Neste contexto, o aumento foi de 10 pontos de participação, chegando a 45%.