Após fechar o ano de 2022 com um crescimento de 13,2% diante dos aumentos de preços, falta de insumos e a consequente desaceleração do consumo, o setor brasileiro de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos acredita em uma recuperação mais consistente da indústria nos próximos anos com a realização de reformas. O assunto foi discutido em um evento promovido pela ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos).

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João Carlos Basilio, presidente-executivo da entidade comentou que, apesar das dificuldades enfrentadas no ano anterior, o setor encerrou 2022 com um valor de vendas no varejo na ordem de R$ 169 bilhões e gerou oportunidades de trabalho a mais de 5,6 milhões de pessoas. “Os números falam por si e comprovam a essencialidade da indústria de HPPC. Essa essencialidade vem sendo construída há anos com apoio das empresas e dos consumidores”, ressaltou o executivo.

Para além do empenho da indústria, Basilio, falou da complexidade e da necessidade da simplificação tributária e criação de segurança jurídica. “Precisamos de uma reforma que ajude a simplificar os processos com objetivo de eliminar os entraves nas negociações internas e reduzir os impostos, que hoje nos coloca entre os três setores mais tributados do país”, comentou.

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