Nesta quarta-feira (7), o Supermercado Paulistão de Jundiaí (SP) tornou-se Peralta e, nesta quinta-feira (8), foi a vez da cidade de São Bernardo do Campo, região da Grande São Paulo, receber uma nova loja da marca que fez história no litoral do estado há mais de 30 anos. A aceleração dinâmica da rede acontece para que estejam com os seus projetos definidos. Os irmãos André e Leonardo Peralta, respectivamente Diretor e Responsável pelo Marketing da rede, são frutos da segunda geração da família e, em entrevista à SuperVarejo, comentaram melhor sobre o posicionamento que terão até o próximo semestre.

Até julho de 2023, a rede pretende atingir 14 lojas com a marca que largou os antigos clientes há décadas, deixando-os com os sensos aflorados pela memória afetiva de como era entrar em um antigo Supermercado Peralta do litoral paulista. André sabe que lidar com esse conceito é difícil e comenta que retornar com o nome demanda por uma responsabilidade grande, já que trazem uma proposta de valor que pretende faturar com menos lojas o mesmo tanto que as 28 lojas do Paulistão faturavam anualmente.

“Fomos ‘Peralta’ até 1998, quando vendemos ao Pão de Açúcar, depois viemos para o interior como Paulistão. Nos últimos cinco anos, iniciamos uma reestruturação nas gestões Comercial, de RH e de Processos, o que culminou na decisão de mudar o nome novamente. Depois da troca de ativos com o Savegnago, na ideia de concentrar investimento em algumas lojas, percebíamos que tínhamos um formato legal e que podíamos multiplicá-las em outras lojas”, comenta.

Apesar da abordagem ser nova, Leonardo comenta que os pilares do conceito que trazem não são nenhuma invenção de roda: foco nos produtos frescos, feitos pela gente. “Agora estamos dando muito foco em produtos frescos e perecíveis. Em comparação as lojas anteriores, temos um aumento em todos os setores: rotisseria, hortifrúti, padaria. Os processos estão centralizados na loja, com equipamentos aqui dentro. Temos também uma parte de variedade muito grande, com mais oportunidades de venda, então garantimos muito disso”.

A escolha do conceito é simples: atender o maior número de pessoas de forma confortável e agradável. “Eu quero ir em um supermercado e resolver tudo de forma prática. Se vou em um lugar que confio nos preços por base, sem falar de ofertas, me sinto mais confortável para arriscar marcas e produtos novos e isso é o que focaremos em fazer: prover experiências novas para, dessa forma, atingir mais públicos, sem pensar em nicho”, diz André.

O Paulistão já vinha se transformando, porém o impacto foi mais forte quando o modernizaram com um nome que já não atuava há tempos. “Estamos modernizando e tornando a circulação mais acessível, investindo para que ele seja um mercado com diferenciais. A integração de dados da nossa parte está se descobrindo com parceiros fortes, trazendo uma penetração maior com o tempo, analisando a elasticidade real de algumas ofertas”, relata Leonardo.

Aos 80 anos, Antônio Peralta, pai dos dois, vai às lojas rotineiramente e acompanha o trabalho dos filhos de perto. Na inauguração da unidade de São Bernardo do Campo, bate palmas para o segundo corte de fita da nova rede e anseia por fazer o mesmo pelos próximos.

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