O painel “Operações e Tecnologias: as escolhas dependem do propósito e da proposta de valor – o básico bem-feito na operação de lojas”, contou com a presença de Gilmario Cavalcante, head de operações e parcerias da SENSEI; Jorge Inafuco, sócio-diretor da LeadersLab; Patricia Quintiliano, diretora de marketing da STOA Estratégias Digitais; Victor Leal, vice- chairman do Grupo Marche e moderação de Eduardo Ariel, head de Serviços aos Supermercados da APAS.
Inafuco iniciou o painel comentando que a tecnologia deixou de ser backoffice, de como o varejo precisa ter o eletrônico e a tecnologia sendo protagonista nas operações. “O pagamento digital está crescendo cada vez mais, mesmo os consumidores não gostando, pelo fato de gostarem do olho no olho”, finaliza.
Patricia Quintiliano comenta sobre o desenvolvimento da inovação em outros mercados, financeiro, tecnologia, biotecnologia, e como pode vai de desenvolver, se vai afundar ou começar um o processo de globalização. Em seu livro “O futuro do varejo supermercadista”, Patricia faz o seguinte questionamento: “O que faz você entender que o varejista é inovador? Teve um ponto comum, os varejistas estão sempre melhorando a experiência de compra, não dá para fazer isso se não for via inovação e tecnologia. O básico bem-feito é um conceito bem importante, mas a impressão é que estamos fazendo as mesmas coisas.” comenta.
De acordo com Gilmario Cavalcante, as empresas do varejo buscam melhorar a experiência de compra, a mudança e a transformação digital trás agilidade e faz os processos e decisões serem mais rápidos, fazendo a informação uma vantagem competitiva aos concorrentes. “Pessoas, processos e tecnologia precisam andar juntas, se não desenvolverem as pessoas e não digitalizar a equipe os processos não acontecem. O básico bem-feito começa como o treinamento da equipe, os líderes precisam estar aptos para as transformações, evoluindo no processo e utilizando a tecnologia e a eficiência, para gerar uma experiência diferenciada.” destaca.
Victor Leal comenta sobre a melhoria em processos de compras com a tecnologia, a combinação de informações de dados. “No Marche, anos atrás, o encarregado cuidava do estoque de FLV, analisava o que estava faltando, como seria o consumo nos próximos dias e fazia o pedido do produto. Conseguimos criar um sistema de média de compra para escolher a quantidade do produto de acordo com o estoque.” finaliza.
“A tecnologia pode e deve ser utilizada no setor supermercadista como estratégia setorial, mas estamos atrasados, o PIX é um exemplo disso, foi evoluindo de acordo com os últimos anos. A tecnologia é importante para o mercado se desenvolver.” finaliza Eduardo Ariel.
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