A (Anvisa) determinou o recolhimento de todas as apresentações da maionese da marca Fugini, com vencimento em janeiro, fevereiro ou março de 2024.

A resolução publicada nesta quinta-feira (30) no Diário Oficial da União é específica para lotes produzidos na fábrica de Monte Alto, interior de São Paulo, no período de 20/12/2022 a 21/3/2023. A proibição vale também para todos os lotes que irão vencer em dezembro de 2023, com numeração iniciada por 354.

De acordo com a Anvisa, a medida foi adotada em razão do uso de matéria-prima vencida na fabricação da maionese. Conforme o Código de Defesa do Consumidor, alimentos vencidos, incluindo suas matérias-primas, são considerados impróprios para o consumo, e a sua exposição à venda ou ao consumo é considerada infração sanitária

“Assim, o recolhimento dos alimentos visa retirar do mercado produtos que representem risco ou agravo à saúde do consumidor. Estabelecimentos comerciais e consumidores que tiverem os lotes da maionese citados na resolução não devem utilizá-los e devem entrar em contato imediato com a empresa Fugini Alimentos Ltda., que deverá realizar seu recolhimento”, diz a Anvisa em nota.

A Fugini informou em nota que providencia um recall e que um ingrediente que representa 0,003% do produto estava fora da data de validade: “Por um erro operacional, esse lote de produtos foi fabricado com adição do ingrediente urucum (agente natural para dar cor ao produto) que representa 0,003% da formulação que estava fora da sua data de validade”.

Estabelecimentos comerciais que tiverem os lotes da maionese citados na resolução não devem utilizá-los e devem entrar em contato imediato com a empresa Fugini, que deverá realizar seu recolhimento.

12 thoughts on “Anvisa suspende comercialização da maionese da marca Fugini

  1. De acordo com a Vig sanitária e as medidas tomadas, quem comprou o produto e consumiu como proceder? Os consumidores terão dinheiro ressarcido e indenização por dano financeiro ou de saúde?

    1. Gostaria de saber se a fábrica fosse no monte baixo como seria o procedimento da Anvisa? Explodir a fábrica? Brincadeiras a parte vai tudo ficar como antes no quartel do Abrantes. Não acredito nesses institutos que servem para verificação de qualquer gênero alimentício no Brasil. Vira e mexe tem vaca loca, amarela, zebrada … Sem contar que o agronegócio responsável pelo açúcar utiliza abelhas escravizadas. País da piada esse nosso. Tem que fazer uma limpeza e trazer gente nova que coma aquilo que fiscalizou. Nisso fico pensando numa conversa que ouvi de uma pessoa no início do ano em GO que trabalha numa fazenda de soja, só que o dono desta nunca comeu ou bebeu algo que tenha soja. E proibi a família e alguns funcionários de confiança.

      1. ‘erro operacional’ é conversa p boi dormir … Colocaram matéria prima vendida – certamente essa ordem veio de cima e é cultural na empresa – fosse uma empresa séria, jamais permitiria … Isso acontece há mais de 20 anos na Fugini !! Lamentável!! Parabéns a Anvisa.

    1. específica para lotes produzidos na fábrica de Monte Alto, interior de São Paulo, no período de 20/12/2022 a 21/3/2023. A proibição vale também para todos os lotes que irão vencer em dezembro de 2023, com numeração iniciada por 354.

      na embalagem tem o 0800 da fugini ou no site da industria para falar com eles.

  2. Cara eu fico impressionado com o mimimi de tanta gente! A empresa informou que foi o ingrediente urucum, que participa apenas em 0,003% da formulação. E quero saber aqui quem nunca deixou um urucum, ou um colorau, ou cúrcuma, ou açafrão vencer no armário da cozinha! São produtos que mesmo passado meses de vencido não irão apresentar risco nenhum à saúde humana. Se tivessem utilizado um ovo vencido, já seria outra história, porque de fato é um ingrediente altamente perecível e que pode trazer graves danos para a saúde. Mas urucum??? Fica a dica: vamos deixar de ser chatos!!

  3. O trabalho de fiscalização da ANVISA, que de certo deve estar ocorrendo também em outras empresas, inclusive nas concorrentes da FUGINI, é bem vindo. Vale citar o caso da cervejaria Backer, onde caso houvesse fiscalização de algum órgão competente, mortes seriam evitadas. De mais, como consumidor dos produtos da empresa, espero continuar podendo encontrá-los nos mercados, pois além de serem de excelente qualidade, possuem preço melhor do que a de seus concorrentes.

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