O Grupo Petrópolis, companhia com oito fábricas de bebidas e mais de 160 unidades de distribuição próprias espalhadas pelo Brasil, divulga pelo terceiro ano consecutivo seu Relatório de Sustentabilidade. Motivada por metas traçadas para o compromisso ASG 2030, a empresa traz como um dos destaques nesta terceira edição do documento, o lançamento da 1ª Chamada Nacional de Inovação e Sustentabilidade para Circularidade do Vidro, em parceria com SENAI/CNI, que tem como foco o aumento da captação das embalagens de vidro pós-consumo.
Atuando na eficiência das embalagens e unindo esforços para o cumprimento da legislação de logística reversa, as garrafas PET de 2 litros tiveram redução de gramatura (massa), além de algumas adequações nas embalagens de alumínio, que minimizaram o uso de metal. Além disso, as marcas Black Princess e Cacildis deixaram de usar shrink plástico e passaram a ter caixas de papel-cartão, o que evitou o uso de um total de oito toneladas de plástico em 2022.
“Temos a meta de aumentar gradativamente, até 2030, o conteúdo reciclado nas nossas embalagens. Assim, aumentamos o valor do resíduo, incentivando o mercado da reciclagem e, consequentemente, minimizamos a extração de recursos naturais. Em 2022, adquirimos créditos em logística reversa para 17 mil toneladas de embalagens pós-consumo, impactando 55 cooperativas e operadores privados”, destaca o gerente de Sustentabilidade e Melhoria Contínua do Grupo Petrópolis, Alaercio Nicoletti.
A partir da valorização da cadeia e buscando eliminar o envio de qualquer tipo de resíduo a aterros sanitários, o Grupo Petrópolis reduziu 278 milhões de toneladas de resíduos em 2022, o que representa uma queda de 19% e aumento de 4% na receita.
O Grupo Petrópolis e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) lançaram, em setembro de 2022, a Missão Estratégica de Circularidade do Vidro, a fim de desenvolver soluções para ampliar e fortalecer a circularidade das embalagens de vidro na cadeia produtiva e de consumo, priorizando alternativas tecnológicas, logísticas e econômicas. Atualmente, as embalagens de vidro do Grupo já possuem 60% de conteúdo reciclado, porém a meta é aumentar cada vez mais. “Atuamos para a concretização e o fortalecimento de parcerias como esta com o SENAI/CNI, pois acreditamos que assim contribuímos para impulsionar as iniciativas da economia circular no Brasil, proporcionando benefícios tanto para outras empresas como para a sociedade como um todo”, afirma Alaercio Nicoletti.
O cultivo do lúpulo em solo brasileiro, iniciado em novembro de 2018 pelo Grupo Petrópolis, avançou em diversas frentes que compõem a cadeia, desde o cultivo até a disponibilização do produto para o mercado. Em viveiro próprio, na Fazenda São Francisco, em Teresópolis, Rio de Janeiro, foram produzidas 2.860 mudas e 108 toneladas de bokashi, um fertilizante orgânico feito do bagaço de cevada gerado no processo cervejeiro com o farelo de mamona. A etapa de processamento do lúpulo passou a contar com equipamento para a peletização dos cones, o que possibilitou a disponibilização do lúpulo também na forma de pellets, uma das versões mais demandadas pelo mercado, visto que reduz o espaço de armazenamento e, também, o volume nas operações logísticas.
A expectativa é que, ao longo do tempo, o Grupo Petrópolis contribua de maneira decisiva para a viabilização da cultura do lúpulo no Brasil e, por consequência, entre outros avanços, provoque a redução da emissão de gases do efeito estufa com transporte, ao encurtar as distâncias entre o ponto de origem desse insumo até as fábricas.