O papel dos influenciadores é e continuará sendo determinante para as estratégias de marcas e, hoje, a jornada de compra se torna cada vez mais recreativa para o consumidor por causa, principalmente, dos influenciadores. Este é um dos insights que a pesquisa feita pela BR Media Group e a Consumoteca, “Influência na era do protagonismo – a nova relação entre público, marcas e influencers”, revelou e, para Michel Alcoforado, sócio-fundador do Grupo Consumoteca, o estudo ajuda a entender a influência e o papel dela para o universo de consumo.

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A pesquisa mostra que 78% dos entrevistados já compraram algo por causa de um influenciador e 59% dos participantes da geração Z se sentem mais confiantes em comprar um produto quando tem a influência de alguém. “O Influenciador tem papel chave ao contar a história da marca com algo a mais. Para os brasileiros, depois dos amigos e da família, os influenciadores têm o papel de dizer o que é bom”, diz.

Humanizando experiência 

Para Cassiano Barletta, sócio e diretor de criação da BR Media Group, os supermercados podem tirar proveito da tendência de colaboradores-influenciadores a partir de uma troca real entre empresa e colaborador: “É importante entender que a influência do colaborador passa a ser uma parte do seu trabalho. Por isso, é preciso que as partes tenham um contrato com a descrição das suas funções. Tendo essa relação profissional bem definida, a empresa pode utilizar esse colaborador-influencer como seu porta-voz, humanizando a experiência do cliente na relação com o supermercado”, explica.

Segundo Barletta, os desafios para as redes de supermercados que contam com colaborador-influenciador na equipe é ter esse profissional como uma voz positiva o tempo todo e isso requer esforço e relação profissional. Para o sócio-fundador do Grupo Consumoteca, o influenciador vira um símbolo que um grupo de pessoas se identifica e, daqui para frente, esse profissional ganha cada vez mais importância. “Não vai haver mais marcas sem influenciadores. Mudamos de jornada de compra para a jornada recreativa, onde não tem hora certa para a entrada de um cliente no funil e ela também não acaba nunca. “Não tem como manter o cliente se divertindo dentro do universo da marca sem os influenciadores e seu ponto de vista”, afirma.