Uma pesquisa deste ano feita pela Truth Central, unidade de inteligência global do McCann Worldgroup, revelou que 75% dos jovens brasileiros acreditam que têm o poder de influenciar para melhor as ações e os comportamentos de uma marca global. Ágeis, digitais e sem tempo para processos burocráticos, os jovens da Geração Z — que estão na faixa etária de 11 a 24 anos — estão atentos com o que compram e de onde compram. Neste contexto, como o varejo pode se adaptar cada vez mais a esse público?
Como esses jovens compram quando e onde querem, a omnicanalidade é uma tendência para o varejo do futuro, já que ambas as modalidades, tanto o varejo físico quanto o digital, precisam estar alinhadas. “A chave para o sucesso das marcas confrontadas por essa sequência contínua de progresso é ser ágil o suficiente para não apenas introduzir diferentes opções de comércio digital, mas também ter os recursos de omnicanalidade necessários para atender as expectativas desses novos grupos”, relata Marco Beczkowski, diretor de Vendas e CS da Manhattan Associates, empresa de soluções para a cadeia de suprimentos.
Além disso, muito da experiência desses jovens está alinhada também às questões de ESG. Um relatório viabilizado pela Electrolux em 2021 ouviu 14 mil jovens e mostrou que 81% dos entrevistados da América Latina se veem como defensores da sustentabilidade, e isso precisa ser levado em consideração. Ricardo Grassmann, sócio-fundador da Way2, empresa especializada em medição e gerenciamento de dados de energia para empresas, sugere que as empresas precisam estar alinhadas a essas questões para que tenha sucesso no futuro. “Já podemos prever que essa geração está preocupada em investir em energia limpa e renovável, para diminuir os efeitos sobre o meio ambiente”, explica.