A Global Market Insights, empresa global de pesquisa de mercado, realizou um estudo sobre a popularização dos sistemas de autoatendimento. Um setor que tem apresentado um aumento significativo na questão do autoatendimento é o de minimercados e, de certa forma, será que isso pode representar uma ameaça ao formato tradicional de varejo?

Gustavo Sartott, graduado em Direito, cofundador e gerente de operações e pelo setor jurídico da Honest Market Brasil, franqueadora de minimercados com autoatendimento que possui mais de 100 unidades ao redor do país, comenta melhor sobre.

Antes de tudo, a melhor forma de explicar e justificar o crescimento exponencial dos modelos inovadores de mercado, é compará-los a um formato tradicional presente no varejo. Gustavo conta que a razão por trás da popularização dos minimercados pode ser definida pela mudança de comportamento dos consumidores: “A rotina corrida dos dias atuais, junto à facilidade dos minimercados, torna muito mais ágil o momento de compra comparado aos mercados tradicionais. Esse talvez seja o principal diferencial de projetos como este”.

Entretanto, além dos mercados tradicionais, existe outra categoria que pode ser comparada aos minimercados com autoatendimento: os minimercados de bairro. Segundo Gustavo, os minimercados locais foram de extrema serventia para o entendimento da necessidade do varejo. “Os minimercados de bairro, assim como os de autoatendimento, também proporcionam uma versão menor dos mercados tradicionais e essa procura pela comodidade aumentou a busca dos consumidores pelos minimercados cada vez mais flexíveis, resultando na chegada dos minimercados condominiais com autoatendimento. Esses, levaram a comodidade a outro nível, oferecendo ainda mais segurança e velocidade”. 

Ainda reforçando este comparativo, o co-fundador relata que a melhor forma de escolher entre um mercado tradicional e um minimercado é a pretensão da compra: “O que difere o público de ambos os modelos é o momento de compra. Como os minimercados estão mais próximos ao consumidor e oferecem produtos específicos, de modo rápido e ágil, é comum que a pessoa que procura por uma compra em pequena quantidade opte pelos minimercados”. 

Por fim, o empreendedor enaltece que nenhum dos modelos devem se preocupar com a baixa procura ou substituição. Um exemplo claro, seria a implantação do autoatendimento em mercados tradicionais: “O Brasil é um país com um ambiente de negócios pujantes. Há espaço para todos os modelos de mercado. A implantação do autoatendimento em mercados tradicionais demonstra que o futuro do varejo é aquele onde a evolução e o melhor atendimento são fatores chaves para o sucesso de um negócio. Quanto mais conhecimento o consumidor tiver sobre esse modelo de compras, maior será a procura por minimercados com autoatendimento. Desta forma, os minimercados não devem se preocupar, assim como os modelos tradicionais, considerando que a necessidade de compras em grande volume nunca deixará de existir”, finaliza. 

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