O Consumo nos Lares Brasileiros acumula alta de 2,58% de janeiro a agosto de 2023 na comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Após registrar alta expressiva em julho (4,24%), o consumo se manteve estável em agosto, encerrando o mês em 0,80%. Na comparação com agosto de 2022, o crescimento é de 4,12%.

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O levantamento contempla todos os formatos e canais operados pelos supermercados e os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“A estabilidade de renda combinada com a queda nos preços dos alimentos permitiu ao consumidor acrescentar mais itens na cesta de abastecimento dos lares e buscar itens de valor agregado, como o da carne bovina”, analisa o vice-presidente da ABRAS, Marcio Milan.

Em agosto, a cesta Abrasmercado registrou queda de -1,71% na comparação com julho. No ano, a queda acumulada é de -4,89%, os preços, em média, recuaram de R$ 730,06 para R$ 717,55. O indicador mede a variação da cesta composta por 35 produtos de largo consumo: alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza.

Outras proteínas seguiram a tendência de queda registrada nos meses anteriores: frango congelado (-2,04%) e pernil (-0,85%). Pela primeira vez no ano, os ovos registram queda -3,15%. Dentre os itens básicos, a queda mais expressiva foi registrada no preço do feijão (-8,27%). No acumulado do ano, a queda é de -12,77%.

Na comparação com meses anteriores, o recuo do óleo de soja foi menor (-1,03%), dentre os alimentos básicos é o item com maior recuo de preços no acumulado do ano (-28,86%). Outras quedas vieram da farinha de trigo (-1,79%), do café torrado e moído (-1,50%), da farinha de mandioca (-0,61%). As quedas na cesta de lácteos foram puxadas por leite longa vida (-3,35%), leite em pó (-1,30%), margarina cremosa (-1,18%).

Na cesta de higiene e beleza, as principais quedas foram registradas em sabonete (-0,62%), xampu (-0,26%). As altas foram registradas em: creme dental (+0,33) e papel higiênico (+0,31%). Em limpeza, houve recuo nos preços da água sanitária (-0,92%), desinfetante (-0,28%).

Na análise regional, a maior queda no indicador ocorreu na região Centro -Oeste (-2,25%), seguida de Sudeste (-1,96%), Sul (-1,57%), Nordeste (-1,48%), Norte (-0,98%).

As principais quedas vieram de feijão (-8,27%), leite longa vida (-3,35%), farinha de trigo (-1,79%), café torrado e moído (-1,50%), massa sêmola de espaguete (-1,28%), margarina cremosa (-1,18%), carne bovina – corte dianteiro (-1,10%), óleo de soja (-1,03%), farinha de mandioca (-0,61%).

As altas foram registradas no arroz (+1,14%), no açúcar refinado (+0,35%), no queijo mussarela (+0,28%).

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