O e-commerce no Brasil cresceu 2% em 2022, de acordo com relatório produzido pela NIELSENIQ|EBIT. O crescimento tímido foi impulsionado pelo primeiro semestre, que observou alta de 6%, em comparação com mesmo período do ano anterior. Os últimos seis meses do ano tiveram por uma queda de 2%.

LEIA TAMBÉM
O que sua loja precisa para entrar no e-commerce em 2023
Vendas via WhatsApp: como usar essa estratégia no seu e-commerce?

A taxa que mede a contribuição de cada um dos meses no crescimento total do e-commerce em 2022 apontou que janeiro contribuiu em 87%. Já fevereiro atingiu 71%. Maio também foi um mês de destaque e contribuiu em 23%. Esses foram os três meses mais importantes para o crescimento do e-commerce no ano de 2022.

Na análise que avalia o crescimento de cada mês, em comparação com o mesmo período no ano anterior, janeiro teve alta de 20%. Fevereiro cresceu 18%. Nessa mesma comparação, maio teve um desempenho menor, de 4%.

“Os resultados, em geral, demonstram desaceleração do crescimento do e-commerce no Brasil. Isso ocorre porque vivemos um momento em que há uma retomada do comércio presencial, do mesmo modo, resultando no fim definitivo do isolamento social. Além de um ambiente com inflação e juros altos. Apesar disso, o crescimento de 2% ainda representa relevância e estabilidade do setor”, analisa o Head de e-commerce da NIELSENIQ|EBIT, Marcelo Osanai.

Categorias no e-commerce

O segmento que teve maior destaque de crescimento em GMV (Volume Bruto de Mercadorias) foi o de perfumaria e cosméticos. Esse atingiu o crescimento de 21,2%. O setor se distanciou em quase 5 pontos percentuais do segundo colocado — Pet Shop, com 16,3%. Logo após, ficou o segmento de eletrônicos com 10,5%, e casa e decoração (9,6%).

Em volume de pedidos, o grupo de alimentos e bebidas teve um desempenho estrondoso, com alta de 71,7%, em relação a 2021. O segmento de perfumaria e cosméticos também visualizou alta, com crescimento de 22,8%, no mesmo período de comparação.