É tênue a linha que separa o entusiamo e a decepção quando o assunto é encontrar itens em supermercados, farmácias e outras lojas de varejo pelo país. 

Imagine sair de casa ou do trabalho pensando em comprar determinado produto e, chegando ao local pretendido, encontrar vazia a prateleira destinada à marca favorita. Diante da situação desagradável, o consumidor volta para casa com as mãos abanando ou, dentre outras opções disponíveis, decide levar, com certo contragosto, um produto de outra marca. 

É numa dessas – milhares de – vezes, que o, então, fiel consumidor da marca X, passa a optar pela marca Y dali em diante, seja porque descobriu que o produto era melhor que o habitual consumido ou porque sabe que, aquele item, daquela marca, raramente vai faltar à prateleira.

Assim, muitas empresas vão perdendo a tradicional clientela e, consequentemente, registrando perdas consideráveis no faturamento. Um levantamento da Teamcore inclusive apontou que empresas de bens de consumo perdem de 10% a 20% de suas vendas por não terem produtos disponíveis nas prateleiras. E, em se tratando de um cenário pós-pandemia, qualquer centavo, ou melhor, qualquer venda conta. Afinal, foram dois anos com ora irrisório crescimento, ora queda nas vendas e demais índices do varejo. No cenário atual, perder ou recuperar 10% das vendas separa empresas de sucesso daquelas que fracassam por má gestão.

Mas já de olho nesse mercado potencial – apenas no primeiro trimestre de 2021, aproximadamente US$ 527 milhões haviam sido injetados em retail techs brasileiras, segundo a Distrito -, empresas de tecnologia vêm usando a Inteligência Artificial em favor das companhias – inclusive famosas e conhecidas do grande público – que atuam no varejo físico. É o caso da Teamcore, que possui tecnologia exclusiva para que produtos estejam sempre disponíveis nas gôndolas no momento da compra, proporcionando uma melhor experiência para o cliente.

E com um cenário de pandemia já bem diferente do presenciado em 2020 e 2021 – quando havia restrição de circulação de pessoas nas ruas – e a vida voltando aos eixos, parece ser uma ótima hora para que as empresas que trabalham com varejo assumam um posicionamento mais assertivo nas respectivas vendas. 

E por que será que as soluções de AI conseguem recuperar altos índices de vendas perdidas por problemas de operação? Por meio de métodos baseados em Inteligência Artificial e Machine Learning, é possível transformar informações em ações, permitindo que os produtos de uma marca estejam sempre disponíveis nas gôndolas no momento de compra. Desse modo, as companhias ainda aumentam a experiência do cliente no varejo. Além de melhorarem a disponibilidade de produtos nas gôndolas, elas aumentam a rentabilidade de promoções; e melhoram a produtividade de equipes, reduzindo o tempo dedicado à supervisão e gestão.

É certo: empresas que disponibilizam seus produtos ao varejo e investem em tecnologia têm 10x muito mais retorno do que aquelas que não investem, segundo outro levantamento da Teamcore. É apostar – em tecnologia, sim – para ganhar!

Henrique Pontes é diretor Comercial da Teamcore, empresa especializada em tecnologias para o varejo, no Brasil