Por: Valeska de Oliveira Ciré, Country Manager IFPA
“Uma empresa a céu aberto” – Sim, todos que atuam no FFLV (de produtores a varejistas, fornecedores de serviços ou produtos) tem seus negócios diretamente ligados às condições climáticas.
Assim, o setor produtivo começou 2023 contabilizando os impactos gerados pelas chuvas na colheita de diversas culturas. Até mesmo a produção em estufas vem sendo afetada pela baixa luminosidade e umidade altas.
A maior incidência de chuvas nas principais regiões produtoras acarretará em uma redução de oferta, por exemplo de tomates e hortaliças em geral pelo menos até o mês de maio de 2023.
Nas regiões produtivas de citrus de mesa, o mês de dezembro registrou um acumulado de 500mm de chuva, a preocupação também é com os manejos fitossanitários para se evitar doenças, como o cancro cítrico.
Regiões produtivas de banana, no Jaíba (MG), também contabilizaram suas áreas alagadas.
Mas, Como a indústria de FFLV pode trabalhar em conjunto para o impacto iminente das chuvas?
COMUNICAÇÃO EFICAZ. Essa é a resposta. Não a que gere pânico, mas sim informação construtiva.
Os atores da cadeia precisam ter conhecimento sobre o que está acontecendo: menor produtividade, mudança nos aspectos visuais regulares … e assim, seguirem com os devidos ajustes em seus planejamentos/programações. Não vai faltar produto, mas talvez ele não esteja tão brilhante. O importante é ser um alimento seguro.
É preciso comunicar ao consumidor com transparência e leveza, é uma época difícil para algumas culturas, mas vai passar! Senão fizermos isso, deixaremos a desinformação ser a protagonista para a diminuição do consumo.
O enfretamento é conjunto.