Por Valdeni Rodrigues, CEO da TecToy
As tecnologias são grandes aliadas na transformação de comportamentos e hábitos da sociedade. À medida em que elas avançam, as pessoas se adaptam ao seu uso, o que resulta em novas experiências de como fazer simples processos do cotidiano.
Um exemplo clássico são as compras. Atualmente, muitas pessoas fazem suas aquisições com apenas alguns cliques pela internet, direto dos smartphones e computadores, em oposição de ir até a loja física para escolher o produto e concluir a aquisição.
Em paralelo, os meios de pagamentos estão em constante mudança e evolução, migrando para o virtual. Novos aplicativos de bancos permitem que o recebimento de contas seja feito pela plataforma, pago com saldo disponível, por exemplo. Uma facilidade que a tecnologia trouxe para se adequar às necessidades e dando novas opções para a população.
Portanto é certo que a tecnologia responsiva, ou seja, aquela que se adapta às necessidades do cliente e que fazem isso de forma rápida, terá a preferência na jornada de compra do consumidor, simultaneamente permitindo expandir a oferta de serviços dentro dos estabelecimentos do varejo. Com isso, as empresas que se adaptarem a esta realidade mais rapidamente, garantirão diferenciais que proporcionarão uma melhor experiência de compra, podendo ainda aumentar a fidelização do cliente e em muitos casos criando novas fontes de receita para os varejistas.
Por terem todas essas opções disponíveis no mercado, as redes varejistas também começaram a investir em soluções tecnológicas para o consumidor. O objetivo delas é atrair clientes por meio de jornadas de compras estratégicas e que garantam mais autonomia para adquirir algum item ou serviço. Em 2021, o Brasil contava com mais 2,4 milhões de estabelecimentos ativos, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O autoatendimento já é uma realidade no cenário atual. De acordo com a pesquisa realizada pela Croma Marketing Solutions, 60,4% dos brasileiros desejam fazer compras por meio dessa modalidade nos próximos três anos. Em lojas de fast-foods, por exemplo, estão disponíveis totens/quiosques de autoatendimento, em que o cliente seleciona o alimento, faz o pagamento pelo equipamento e só aguarda para retirar o pedido.
E mesmo presente em lojas de varejo, 81% dos consumidores querem mais opções de autoatendimento, segundo o relatório Digital-First Customer Experience 2022, divulgado pela NICE. Ainda de acordo com esse estudo, houve um crescimento neste tipo de demanda por parte do consumidor, já que 95% das empresas relatam aumento nestas solicitações.
Além do autoatendimento, o varejo pode ter mais uma facilidade internamente com a tecnologia responsiva. Há tarefas que demandam muito tempo para serem realizadas, um exemplo são as etiquetas de preços de produtos expostos nas gôndolas, que também se tornam “inteligentes” e automatizam todo o processo. Como em alguns estabelecimentos, estamos falando de centenas de itens, os funcionários acabam dedicando uma parte considerável do tempo de trabalho para a ação, e que através de etiquetas eletrônicas e inteligentes, pode ser solucionada em instantes.
Com isso, tanto a experiência dos clientes em rapidamente identificar promoções e informações detalhadas dos produtos, tornam-se ferramentas eficientes para melhorar a experiência de compra nos estabelecimentos.
Por fim, a maior eficiência operacional dentro dos estabelecimentos, através da tecnologia responsiva e principalmente na plataforma Android, será peça fundamental para proporcionar conveniência aos clientes através da interconexão de aparelhos com interfaces amigáveis e já embarcando recursos de IOT e IA proporcionando uma experiência única e inovadora para o varejista e seus clientes.