Nessa segunda-feira (13), após o fechamento do mercado, o Grupo Carrefour Brasil divulgou seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2022. O lucro líquido do Grupo totalizou o montante de R$ 550 milhões, valor 28,2% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2021.
Segundo o varejista, o lucro foi pressionado pelos custos das conversões de lojas adquiridas do BIG e das maiores despesas financeiras, enquanto as vendas líquidas avançaram 36,3%.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 1,972 bilhão no 4T22, um crescimento de 12,4% em relação ao 4T21, ligeiramente acima dos R$ 1,9 bilhão projetados pelo consenso Refinitiv.
A receita líquida somou R$ 28,158 bilhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 36,3% na comparação com igual etapa de 2021, abaixo do consenso Refinitiv, que previa R$ 30,3 bilhões.
A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) ajustada atingiu 7% entre outubro e dezembro, baixa de 1,5 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.
O volume bruto negociado (GMV, na sigla em inglês) total ultrapassou R$ 2,0 bilhões no trimestre, mais de 2 vezes em relação ao 4T21, impulsionado pela duplicação do segmento de alimentos e pela aquisição do Grupo BIG.
O custo líquido da dívida (incluindo recebíveis descontados) totalizou R$ 481 milhões no 4T22, R$ 313 milhões acima do ano anterior, mas praticamente em linha no trimestre, devido ao aumento do nível de endividamento da empresa e maiores taxas de juros no Brasil. O resultado financeiro líquido piorou quase 200% no quarto trimestre na base anual, para perda de R$ 790 milhões.
O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 6,133 bilhões no quarto trimestre de 2022, um aumento de 43,4% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 21,7% no 4T22, alta de 1,1 p.p. frente a margem do 4T21.
As despesas com vendas, gerais e administrativas totalizaram somaram R$ 4,152 bilhões no 4T22, um crescimento de 64,9% em relação ao mesmo período de 2021, refletindo o aumento esperado nas despesas relacionadas à integração do Grupo BIG e aceleração das conversões de lojas.
Fonte: InfoMoney