Até 2026, 25% das pessoas passarão pelo menos uma hora por dia no metaverso para trabalho, compras, educação, social ou entretenimento, de acordo com a Gartner, empresa de consultoria que desenvolve tecnologias relacionadas a introspecção.
O metaverso é um mundo virtual onde é possível vivenciar experiências muito próximas à realidade por meio de dispositivos digitais. “Os fornecedores já estão criando maneiras de os usuários replicarem suas vidas nos mundos digitais”, disse Marty Resnick , vice-presidente de pesquisa da Gartner.
O metaverso permitirá que as pessoas repliquem ou aprimorem suas atividades físicas e, como extensão, impactem os negócios com os quais os consumidores interagem todos os dias, bem como a forma como o trabalho é feito. Para os consumidores, será possível a compra de terrenos digitais e a construção de casas virtuais ou compras em supermercados virtuais por meio de comércio imersivo. Recentemente foi revelado ao mundo inteiro que o Walmart já está se preparando para entrar no metaverso. Isso porque a gigante do varejo norte-americano começou a registrar patentes que sinalizam a criação de criptomoedas e tokens não fungíveis (NFTs) próprios.
Não há dúvida de que o metaverso permitirá que as empresas expandam e aprimorem seus modelos de negócios de maneiras sem precedentes. Até 2026, a Gartner espera que 30% das organizações do mundo tenham produtos e serviços prontos para o metaverso.
Metaverso na NRF 2022
Durante a NRF 2022 – Retail’s Big Show, maior evento de varejo do mundo que aconteceu de 16 a 18 de janeiro de 2022, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, foi citado fortemente o tema do metaverso. Durante as palestras, executivos destacaram que essa tecnologia pode ser uma espécie de e-commerce 4.0, uma loja que permita uma compra melhor do que o e-commerce, fazer algo muito próximo da experiência de compra na loja. Mas é algo que ainda deve ter uma legislação e uma regulamentação, para definir o que as pessoas podem fazer ou não no metaverso.