O modelo de negócio autônomo é uma tendência que chegou ao varejo para ficar. De acordo com informações divulgadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o empreendimento automatizado, que dispensa a necessidade de funcionários, vem sendo a preferência dos brasileiros. No país, nove em cada dez empreendedores atuam por conta própria. Ou seja, uma média de 90% dos profissionais desenvolvem todas as funções de uma empresa, desde o investimento inicial até a venda e a prestação de serviços.
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Diante desse formato de empreendedorismo, os minimercados autônomos se destacam. “A solução é benéfica tanto para quem empreende, ao proporcionar a redução de custos e burocracias operacionais, quanto para os consumidores, que ganham uma experiência de consumo prática e personalizada. A iniciativa passou a se fortalecer com o surgimento da Covid-19, mas ainda tem grande notoriedade no pós-pandemia. Inclusive, o que inicialmente contemplava apenas condomínios, vem expandindo a atuação para complexos comerciais”, afirma Douglas Pena, CRO da Minha Quitandinha, rede de minimercados autônomos.
De acordo com o executivo, um ponto que chama a atenção nesse tipo de negócio é o fato de pessoas de meia-idade se mostrarem abertas a essa tecnologia. “As lojas autônomas representam uma disrupção no serviço de conveniência, o que nos faz pensar que a solução tende a agradar os mais jovens. No entanto, identificamos que gerações mais seniores, como os baby boomers, que nasceram entre os anos de 1945 a 1970, também enxergam vantagens nessa experiência. Atualmente, a faixa-etária dos nossos usuários varia de 18 a 50 anos, de ambos os gêneros”, diz Pena.