Já consolidada no País, a Black Friday representa vantagem de compra para 92% dos entrevistados, enquanto que 74% afirmaram pretender aproveitar alguma oferta antes da data oficial (26). Essa é uma das descobertas da 4ª edição do estudo “Black Friday no varejo brasileiro”, desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com a Offerwise, que faz uma radiografia dos principais hábitos de compra, intenção de compra e opiniões em relação a Black Friday.

A pandemia fez com que os preços aumentassem e a Black Friday passou a ser vista como uma oportunidade maior de compra, deixando o consumidor mais otimista e animado. Todos os 600 entrevistados relataram que pretendem e arriscar nas promoções esse ano e que pretendem gastar em média R$ 2.310,40, valor que supera a intenção de gasto médio dos consumidores em 2020 (R$ 1.728,12). A maioria das compras estão destinadas a uso próprio e a preferência é por: eletrônicos (68%), vestuário (61%) e eletrodomésticos (47%).

O canal online é a principal fonte de pesquisa de preços, sendo que 96% dos entrevistados irão pesquisar antes de realizar a compra na data, principalmente em sites de busca (80%), sites de lojas próprias (66%), e redes sociais (47%). Assim como a busca por informações é online, o e-commerce (34%) se sobressai quando comparado com lojas físicas (10%) no processo da compra, porém a maioria utiliza os dois canais para fazer suas compras (57%).

Desse estudo, 59% dos entrevistados concordam que a Black Friday é uma data para encontrar produtos de coleções anteriores ou que estão fora de linha, porém 60% acreditam que irão encontrar produtos de lançamento. 

“Teremos uma Black Friday diferente. Um consumidor com uma intenção maior de compra e um novo varejo que utiliza de diversas ferramentas digitais para atrair o seu público, além da complexidade que a crise da pandemia trouxe para os dias atuais”, afirma Eduardo Terra, Presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

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