O Brasil está entre os três países com a maior população de pets do mundo, com mais de 149 milhões de animais de estimação, atrás de China e Estados Unidos, de acordo com pesquisa da GFK feita em 22 países. Com o crescimento constante do número de pets no país, o mercado aquece e, consequentemente, gera oportunidades para os supermercados que apostam na venda de produtos desta categoria. Em relação à alimentação dos pets, uma pesquisa feita pela Opinion Box mostra que 65% dos consumidores optam pelas redes de pet shops para comprar a comida, e em seguida aparecem os supermercados, com 32%.
De acordo com a gerente comercial da rede Coop, Diana Queirós, a empresa trabalha com as melhores marcas do mercado e busca atender a todas as necessidades nutricionais em diferentes fases da vida do pet. “Outro aspecto de grande importância é oferecer uma alimentação completa, desde ração seca, ração úmida e petiscos. A seção de higiene vem ganhando muito espaço nas gôndolas, que são tapetes higiênicos, areias sanitárias e toda linha de higiene para pets. Hoje, disponibilizamos marcas líderes e também a marca própria de alta qualidade”, conta.
Segundo a gerente comercial da rede Coop, a categoria de pets vem sendo trabalhada mensalmente nas lojas a partir de ativações e materiais de ponto de venda. “Os festivais fazem o maior sucesso com os consumidores a cada trimestre. Uma forma de se diferenciar dos especializados é mostrar em pontos estratégicos que temos uma categoria completa à disposição dos tutores, nos checkout, pontas de gôndolas e até em ilhas espalhadas pelas lojas”, explica Diana Queirós.
Novidade para o varejo
Para Eduardo Maróstica, Ph.D e professor de MBAs da FGV, embora a categoria pet seja uma das mais vendidas no mundo, o consumidor está habituado a comprar esses produtos em pet shops ou nos sites das grandes redes. “Por isso, é fundamental a ativação, organização e promoção no PDV para fazer o cliente se adaptar a este tipo do produto. Para o varejo supermercadista a categoria pet é uma novidade, então, precisamos cuidar da experiência como um todo e fazer o acompanhamento da jornada 360 desse público dentro do mercado”, acredita.
De acordo com Diana Queirós, o principal desafio da rede Coop é incluir os itens da categoria pet entre os produtos da cesta de compras dos consumidores e também dos cooperados. Nosso grande desafio é incluir na lista de itens regulares da cesta de compras. Afinal, nosso objetivo é o bem-estar dos nossos pets e proporcionar facilidade ao consumidor em sua jornada de compras”, conclui a gerente comercial.
O maior problema enfrentado ainda pelo auto serviço é que os fornecedores de alimentos Pets não vendem a linha super premium para esse segmento ( você não encontra a linha Royal Canin ou Hills, por exemplo),portanto os alimentos para Pets no auto serviço estão um nível abaixo no padrão de qualidade vSe não conseguirem convencer os fornecedores, uma saída seria fazer como fizeram com os medicamentos, colocando farmácias. Várias empresas do setor supermercadista tem espaço suficiente para essa estratégia.
Dicórdo, tudo parte de foco de cada empresa, podemos encontrar muitos itens super premium desse segmento nos supermercados, exemplo disso é a Pedigree, já as fabricantes que citou são produtos específicos, onde a maioria de seu público não vão em supermercados pesquisar preços e se teria o produto.