Você já ouviu falar em leitura facial em lojas? Essa tecnologia está tornando-se cada vez mais comum em estabelecimentos comerciais para garantir a segurança e aprimorar a experiência de compra do consumidor. Em resumo, a biometria facial é uma técnica que utiliza o reconhecimento do rosto para identificar pessoas. Ela funciona por meio de uma câmera que captura a imagem do indivíduo e a compara com um banco de dados previamente cadastrado. De acordo com o relatório “O Futuro dos Pagamentos”, lançado em abril pela Mastercard, o mercado global de pagamentos biométricos deve crescer 62% até 2030.

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Os clientes que optam pela experiência de compra por biometria facial selecionam os produtos na loja, passam por um terminal de autoatendimento e concluem a transação apenas mostrando a face. O valor é cobrado no próprio aplicativo e debitado automaticamente no cartão de crédito cadastrado.

Para Evandro Maximiano, CEO da BuyBye, uma startup de varejo inteligente que fornece tecnologia para negócios autônomos, a leitura facial está conectada diretamente com a identificação e com a experiência do cliente na loja. “Ao reconhecer a pessoa pela Face, a loja consegue entender quem ela é e o que consome, podendo oferecer um atendimento de uma maneira personalizada, com promoções exclusivas e descontos especiais”, explica. 

Se antes os consumidores escolhiam entre comprar online ou na loja física, hoje essas fronteiras são cada vez mais tênues. Em uma pesquisa recente realizada pela Mindbowser, 82% dos entrevistados concordaram que as lojas precisam oferecer ambientes mais tecnológicos.

De acordo com o especialista em mercado digital, o modelo de reconhecimento facial é uma tecnologia já consolidada, não apenas em lojas de autoatendimento, mas também no setor varejista – em alguns supermercados, a novidade também está presente nos caixas de autosserviço. “Para que essa integração funcione bem, é extremamente necessário que a transformação digital esteja presente na cultura da empresa. Hoje o consumidor está empoderado. Ao invés de ter apenas a opção da compra física, ou apenas a digital, o cliente tem preferido a liberdade de fazer como quiser, alinhado às suas expectativas de experiências de consumo”, afirma o CEO da BuyBye.

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