Nesta segunda-feira (16), a Americanas divulgou ao mercado as demonstrações financeiras de 2022 e seu novo plano estratégico de negócios com previsão de geração de Ebitda de mais de R$ 2,2 bilhões (ou mais de R$ 1,5 bilhão depois do pagamento de aluguéis) até 2025. “Após sofrer fraude de resultados praticada pela antiga diretoria, a Americanas tem centrado esforços na continuidade do negócio, que ganhará mais fôlego a partir do aumento de capital de R$ 12 bilhões que será realizado pelos acionistas de referência e capitalização de dívida concursal por parte dos credores também no valor de R$ 12 bilhões, assim como com a aprovação do Plano de Recuperação Judicial pelos credores”, comunicou a companhia.
O trabalho de revisão e correção dos registros contábeis anteriores apontou para um patrimônio líquido negativo de R$ 26,7 bilhões e dívida líquida real de R$ 26,3 bilhões em 31 de dezembro de 2022. No ano, a Americanas teve um prejuízo de R$ 12,9 bilhões e Ebitda negativo de R$ 6,2 bilhões.
Nova Americanas
O plano de negócios da nova Americanas, apresentado pela atual gestão da companhia, está focado no fortalecimento do canal físico, apoiado pela excelência operacional do digital, pelo portfolio de serviços financeiros customizados da Ame e pela diversidade de seu retail media, que rentabiliza seus ativos por meio de advertising.
O plano, que já está em curso, promove maior assertividade nos produtos para revenda, assim como novos modelos de precificação e modulação de sortimento para ampliar as vendas no canal físico e a margem bruta da companhia. Outros pilares importantes são a renovação das lojas físicas, a otimização dos custos de ocupação e revisão de processos para oferecer excelência na jornada dos consumidores.
Além disso, a plataforma digital da Americanas terá também foco no marketplace e no Online to Offline (O2O). A Ame atuará como alavanca para o fortalecimento da marca Americanas, com ampliação de seu programa de loyalty para aumentar o engajamento de clientes, além de estímulo ao cashback e meios de pagamento.
A transformação da Americanas, já iniciada pela nova gestão, também envolve uma reestruturação de forma a ajustar a companhia para este foco de atuação. De acordo com a varejista, foram realizados ajustes e melhorias em áreas como marketing, tecnologia e estrutura logística a partir do novo contexto de atuação da plataforma digital, da renegociação de contratos e mudanças na estrutura organizacional, com melhora da despesa operacional. “Acreditamos que, com este plano, a Americanas estará pronta para renovar seu papel de relevância no varejo brasileiro. Não será fácil, não será simples, mas será feito”, afirma Leonardo Coelho, CEO da Americanas.
Com toda sinceridade não vejo ou pelo menos nem tenho visto melhorias nas lojas, pelo contrario, acredito que esta mais próxima do buraco, além de ter elevado muito os preços, talvez visando querer tirar seus “prejuizos” do bolso dos clientes. As lojas parecem aquelas de bairros de periferia de grandes cidades, produtos tudo amontoados, sem embalagens, abertos, sem etiquetas de preços, mix de produtos sem alça nem beira, muitos itens que devem ter adquirido sem terem pesquisados se é isto que o cliente quer, grades de itens de confecção incompletas com muitas faltas em itens, parecendo loja de out let e sem o ser. Sem falar da enorme “alegria” que seus colaboradores têm para atender quem ainda entra nas lojas. Muito triste. Pagam salários altíssimos para executivos que não sabem o que é varejo, estão mais preocupados com as finanças que por sinal também não devem entender. Uma nau desgovernada. Ou como dizia um de meus vendedores numa grande distribuidora em que atuamos juntos, que o dono não era um visionário e que a empresa era um Boeing , pilotado por um piloto de teco-teco. Tanto que hoje esta não existe mais. O que deve4a ocorrer com a LASA. Quem viver e sobreviver verá até o próximo outono.