Com um desempenho crescente desde o início da pandemia, a categoria de higiene e beleza aumenta cada vez mais seu potencial de consumo entre os brasileiros e esse cenário favorece os supermercados que oferecem esses itens. Segundo dados da pesquisa IPC Maps, a categoria de beleza e higiene pessoal deve movimentar mais de R$ 170 bilhões considerando todo o país, 10% a mais do que o ano passado.
Esses dados são baseados em gastos dos brasileiros com artigos de higiene e cuidados pessoais, entre eles perfumes, cremes, bronzeador, maquiagem, sabonete, papel higiênico, absorventes, desodorantes, produtos para cabelo, etc. A pesquisa também mostra que, desde 2021, as lojas de cosméticos estão fechando e isso significa uma oportunidade para os supermercadistas.
De acordo com Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, estudo sobre o potencial de consumo por categorias de produtos em todo o Brasil, os supermercados podem criar áreas específicas de beleza para atrair mais consumidores e oferecer um atendimento personalizado. “Além disso, as lojas podem aumentar a variedade de produtos desta categoria e aumentar a visibilidade destes produtos no ponto de venda”, afirma.
Atenção ao mix de produtos
Com o crescente fechamento de lojas especializadas na categoria beleza e higiene, as oportunidades para os supermercados estão abertas, segundo o executivo da IPC Maps. “Os supermercados devem ocupar o espaço neste segmento especializado, oferecendo uma gama maior de produtos e aumentando a exposição destes itens para atrair o consumidor e, de fato, vender”, diz Marcos Pizzini.
Para Pazzini, a melhor forma de manter esses produtos no mix da loja sem riscos de rupturas ou excesso de estoque é com profissionais especializados neste segmento. “Realizar pesquisas de mercado com o público que frequenta as lojas pode ser uma excelente opção para entender as preferências dos consumidores em termos de produtos e marcas e a frequência de compra destes itens”, completa.