A tecnologia RFID, Radio-Frequency Identification, está cada vez mais presente no mercado brasileiro e já é considerada por muitos empresários como uma ferramenta essencial para a otimização dos processos de logística. A identificação por radiofrequência conta com três componentes principais que trazem mais conforto e segurança para os usuários: etiquetas; antenas ou leitores; e software de gestão. De acordo com uma pesquisa do ILOS, empresa de planejamento, estruturação e implementação de atividades de logística e Supply Chain, o RFID já faz parte da rotina de 42% das empresas que trabalham com rastreamento de produtos.
Para Glaucia Gomes, consultora de desenvolvimento de negócios na RFID Brasil, empresa especializada em soluções a partir dessa tecnologia, os supermercados encontram diversas vantagens usando a tecnologia RFID. Segundo a executiva, além de acuracidade para o estoque das lojas, essa tecnologia é capaz de diminuir desvios por conta da precisão na conferência do recebimento. “Conciliação de vendas com estoque em tempo real e identificação exata dos produtos faturados para evitar falsificações. Além disso, o RFID permite oferecer aos clientes a rastreabilidade dos itens”, explica.
Desafios e oportunidades para supermercados
A consultora de desenvolvimento de negócios na RFID Brasil também destaca os principais desafios que as empresas supermercadistas encontram para aplicar a tecnologia nas lojas. De acordo com Glaucia, as empresas encontram barreiras para aplicar a tecnologia em produtos de baixo custo; absorver o custo das etiquetas; e fazer a etiquetagem dos itens na sua origem. “Essa é uma tecnologia que impacta a experiência de compra do consumidor no ponto de venda a partir da rastreabilidade, desde a fabricação até o ponto de venda, assim como pela velocidade de leitura, agilizando o processo de compras”, aponta.
Olhando para o futuro, a executiva da RFID Brasil acredita que a tecnologia de identificação por rádio frequência tem um longo caminho a percorrer em relação a aspectos que podem ajudar e melhorar ainda mais a operação supermercadista. Para Glaucia, a Logística Reversa é um exemplo de como a RFID pode contribuir com o reaproveitamento ou destinação correta de resíduos. “Para ficar melhor, o RIFD poderia ter uma redução dos custos das etiquetas e hardwares e ser aplicado em embalagens inteligentes para abastecimento e recebimento de mercadorias”, completa.