Já é comprovado e inclusive estudado pelo Marketing, dentro das ciências humanas, que a apresentação de um produto e a sua localização dentro dos espaços de venda influencia na compra do mesmo. Assim acontece com vinhos que têm ganhado cada vez mais visibilidade nos corredores setorizados dos supermercados. Para além do trabalho de design de cada vinícola no desenvolvimento dos seus rótulos, está também a escolha de um lugar privilegiado para o olhar daqueles que compram.

LEIA TAMBÉM
Conheça a Bodega Norton, marca que a Casa Flora assumiu o comércio no Brasil
Categoria água premium pode gerar maior valor agregado e aumentar ticket médio dos supermercados

Por isso é importante a curadoria — Para compreender onde e como posicionar cada marca dentro desse espaço. Desafios e estratégias importantes de ressaltar. Cada vez mais o consumidor está sendo instigado a beber vinhos de ótimo custo e qualidade. Seu conhecimento está mais apurado, buscam clareza no rótulo e a solidez da marca e da Importação. A Casa Flora Importadora enxergou esse cenário como uma oportunidade de negócio e atualmente apresenta ao varejo desde portfólios mais enxutos e direcionados quanto suas selecionadas parcerias. De acordo com a importadora, atualmente a escolha do lugar nas gôndolas é feita em conjunto para beneficiar o lojista, a indústria e o consumidor.

“Hoje há uma complexidade grande na categoria de vinhos. São mais de 16 mil skus apenas entre os importados, segundo Nielsen. Isso gera uma dificuldade de gestão de gôndola pelo varejo, além de até atrapalhar o consumidor final na escolha. Como um player importante do mercado, vemos a necessidade de estar próximos aos nossos parceiros para ajudá-los na construção de suas gôndolas. É necessário saber qual a melhor oferta para seu cliente”, comenta Paulo Amalfi, gerente da categoria de vinhos de Casa Flora.

Paulo Amalfi é gerente da categoria de vinhos de Casa Flora Importadora

Uma das estratégias elaboradas pela equipe para a escolha dos produtos certos é a “Árvore de Decisão”, onde estão em setores aquilo que é insubstituível, o básico e a influência na venda dos vinhos. O consumidor busca o vinho já com alguns critérios de compra. Previamente ele questiona se será um vinho para o dia a dia ou uma ocasião especial, depois pondera sobre o tipo de vinho, embalagem, e teor do açúcar. O peso da marca, nome da vinícola e tipo de uva vem em seguida. Por fim, indicações, faixa de preço e promoções. Considera-se interessante o quanto os brasileiros compram com desconto. 42,6% das vendas em 2021 ocorreram em promoções, de acordo com a Nielsen, o que reforça a importância da gestão dos preços na decisão final.

Há anterior a isso ainda, o trabalho da formação de cultura do produto. Desmistificar o consumo do vinho e trazê-lo cada vez mais para o dia-a-dia de diversas pessoas de diferentes classes sociais é um movimento assíduo desse mercado nos últimos anos.

“O consumidor ainda permanece distante da categoria de vinhos. Enquanto aos importados, estão presentes em somente 4% dos lares brasileiros. A categoria tem muito a crescer. Isso foi evidente durante a pandemia. De acordo com a Wine Intelligence tivemos mais de 22 milhões de novos consumidores que ingressaram à categoria – Ressalta Amalfi.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *